quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dândis

Continuando a onda masculina, hoje falarei sobre os Dândis.
Lembro dá primeira vez que li esse termo, foi na legenda de uma foto de uns homens africanos muito bem vestidos, as fotos e as roupas eram coloridas (foto abaixo),  achei incrível a estética da imagem e daqueles homens, fui pesquisar o que eram Dândis. Bem eu logo descobri quem eles eram, e aqui vai.

Os Dândis africanos, também conhecidos como Sapeurs. Sapé (Société des Ambianceurs et Personnes Élégantes: Sociedade dos Animadores e das Pessoas Elegantes) é o nome de um movimento que acontece no Congo - e em bairos congolenses em países europeus - formado por homens que competem em elegância e popularidade. Qualquer homem, independente da classe, pode participar. Julga-se pela posse de roupas.

 Segundo a Wikipédia Dândi é ‘’aquele homem de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não necessariamente pertencia à nobreza’’.
 Eles são cavalheiros, elegantes acima de tudo, preservam muito a aparência, a apresentação pessoal é essencial. Ao mesmo tempo conservam uma intelectualidade interior, são pensadores, estão no meio artístico. 

Oscar Wilde


 Sua imagem é de certa forma crítica a sociedade, pelo menos foi na época em que surgiu. No contexto do século XVIII para o XIX e com a ascensão da burguesia, os dândis se colocavam como homens, sem título de nobreza, sem recursos financeiros, mas cheios de ideologia no que vestiam.  Eles iniciaram o arquétipo do novo homem urbano.

Serge Gainsbourg que durante um grande momento da sua vida viveu de maneira muito elegante, até conhecer a Jane Birkin, inglesinha que mudou o francês. Inclusive, no filme sobre ele há um momento em que ele fala da importância da elegância e também comenta que ''uma inglesinha'' não iria mudar a maneira dele se vestir. O trailer do filme abaixo:


Olha que legal esse blog, é um blog para um dândi atual. Super transado e com várias fotos de dândis antigos, como essa foto abaixo:


Acho que hoje temos alguns símbolos de Dândis como o Chuck Bass (personagem de Gossip Girl), claro, além dele há o Albert Hammond Jr (guitarrista do Strokes que também tem carreira solo e que namorou a Agyness Deyn), e o Pete Doherty (acho que há controvérsias sobre isso...). E por rua a fora encontramos alguns desses homens elegantes.

Chuck


Albert Hammond Jr


terça-feira, 25 de outubro de 2011

E os homens...

Resolvi falar dos senhores nesse blog também! Acho muito incrível e legal o fato de o principal visual masculino, não sei se posso dizer que é a principal peça, mas certamente o terno nos remete de cara aos homens nas mais diversas décadas. É sem dúvida uma peça atemporal (mas  isso não significa que você possa usar um terno de 20 anos atrás sem nenhum ajuste). Mas vou falar menos de roupa e mais de ícones...


 Al Capone – gângster da lei seca americana - marcou a década de 30 com seu visual terno risca-giz, chapéu fedora e gravata colorida.

O look White Tie
 Além dele, outro ícone foi Fred Astaire – ator e dançarino, fez grande sucesso em Hollywood – que vestia o traje White Tie, muito elegante na época e composto de camisa, colete, gravata borboleta, chápeu e casaca longa.


Eu particularmente adoro o Fred Astaire, ele desenvolveu a dança nos filmes, antes dele, quando havia passos de dança eram rápidos e geralmente,  os pés é que eram filmados.


Clark Gable (sim, o de E o vento levou) causou alvoroço no cinema na década de 30 no filme It Happened One Night  (Aconteceu Naquela Noite) na cena em que ele fica sem camisa. Para época foi inédito!
Inclusive, esse  filme é referenciado em Sex In The City 2 ( a Carrie e o Big estão vendo um filme juntos no hotel, na noite do casamento do amigo da Carrie).






terça-feira, 18 de outubro de 2011

Anos 30!

Vou começar a falar um pouquinho da década de 30...
O mundo se encontravapós crise, portanto a moda também refletiu esse momento e se voltou a um estilo mais clássico. A década de 30 então é marcada pela volta do clássico e da elegância.


A mulher da época deveria ser bronzeada, magra e praticar esportes. Sim, como era um momento pós c crise e também pós guerra havia essa vontade de saúde, de aproveitar a vida, por isso o esporte era muito popular, assim como a vida ao ar livre.
Do esporte surgiram os shorts – para o uso nas bicicletas -, o maiô e os suéters,além dos óculos escuros que foram incorporados ao vestuário e muito utilizados pelos famosos. As atrizes do cinema são as grandes inspirações da década (GretaGarbo, Katharine Hepburn – ambas no post anterior -, Marlene Dietrich, RitaHayworth...).

Marlene Dietrich

Sem muitas ousadias, as saias e os vestidos voltaram a ser retos e longos, assim como os cabelos. No entanto, há permanência de decotes, e os vestidos são feitos com as costas expostas - que eram o grande foco de atenção no corpo feminino. Por conta da crise, os vestidos de noite passaram a ser fabricados com materiais mais baratos como o algodão.



Esse vídeo é uma cena do filme Morning Glory de 1933 com a Katharine Hepburn. Apesar de seu figurino não ter nenhuma especificidade, é interessante ver a década de 30 em vídeo. Além disso há a fofa da Katharine, que juro, me lembra a outra Hepburn. :)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Greta Garbo e Katherine Hepburn

Esse post, antecipando a década de 30, é sobre duas mulheres ícones da década.
As atrizes Greta Garbo e Katherine Hepburn!


Greta Garbo era sueca e muito misteriosa, conhecida por ''A Divina'', por seu rosto perfeito e por sua grande fotogenia. Trabalhou tanto no cinema mudo como no cinema falado em Hollywood, sua voz foi muito bem incorporada no cinema. Nunca se casou e foi considerada uma mulher fria. Começou a atuar em meados da década de 20 e em 1947 parou de aparecer no show biss.


Diferente da Greta Garbo, a Katherine Hepburn era conhecida por ''A Divina Feia'', acreditem ou não, para a época o visual dela era exótico e nada convencional, hoje a achamos linda e maravilhosa. Katherine foi a atriz mais indicada aos oscar (até a Meryl Streep ser indicada mais vezes). O estilo despojado - ela só usava calças compridas e blazers fora dos filme -, e a liberdade dela própria - não usava maquiagem, foi a poucas premiações do Oscar e falava o que pensava - garantiam a ela uma identidade que, apesar de 70 a 80 anos passados invejamos profundamente.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Diana Vreeland + Festival do Rio

Fugindo um pouquinho do década de 20, dando uma respirada, resolvi compartilhar aqui sobre um filme que vi no Festival do Rio (que dura até o final da semana que vem!) sobre a Diana Vreeland. Aos que não sabem, Diana Vreeland foi uma personalidade e tanta no mundo da moda, ela foi editora de moda (a primeira editora de moda) da Haper's Bazaar, depois editora da Vogue Americana e em seguida curadora do Costume Institute do MET.
Sempre achei ela incrível, pelo que lia na internet e talz. Faz alguns meses que achei uma biografia dela na Saraiva - o que foi uma grande surpresa para mim - e comprei na hora. Como o livro é grande e em inglês, eu continuo lendo ele, hehe, o livro é Diana Vreeland: An Illustrated Biography (Dwight, Eleanor).
Ai, como estava dizendo, está rolando um documentário sobre ela no Festival do Rio e hoje fui vê-lo. O documentário é bom, inclusive porque não há muitas imagens da Diana, então foi meio adaptado. E eu senti que o filme é muito similar ao livro.
Ao longo do filme passam as décadas, e é claro, a moda. Com foco na Belle Epoque, na década de 20 e na década de 60. Infelizmente, não consigo achar trailer no documentário pela internet, mas ainda há algumas (4) sessões do filme. Aqui tem os horários e locais


Três personagens de filmes foram inspirados na Dianna, que foram:
A editora da revista de moda, Maggie Prescott em Funny Face (Cindelera em Paris). Think Pink



Há também a personagem da editora em Blow Up. Desculpem, mas não sei o nome da personagem.
E a personagem da Miranda em O Diabo Veste Prada, que apesar de falarem que foi inspirado na Anna Wintour e blá blá, na minha opinião os gestos da personagem no filme são exatamente os os descritos tanto no livro, como no filme, como os da Diana.


Então, é isso, um post rapidinho para aqueles que querem aproveitar o Festival do Rio :)

domingo, 9 de outubro de 2011

Filminhos

Continuando, agora falarei de alguns filminhos de Hollywood!
O filme é bastante glamoroso
O Grande Gatsby! um clássico da literatura americana e também um clássico docinema Hollywoodiano. Feito em 1974 (o filme), hoje já é considerado antiguinho, mas tudono filme impressiona, o figurino, as locações, a decoração e claro, a história.Ah! Inclusive, uma ótima noticia, o filme está sendo regravado! E, melhor ainda são os atores: Carey Mulligan (amo todo filme que ela faz), Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire. Essa nova versão está prevista para 2012.

Apesar da Mia Farrow ser a protagonista, eu me encantei mais pela Jordan (personagem da Lois Chiles)



Jay Gatsby e Daisy

Tem uns efeitos meio chatos no video, mas mostra bastante as roupas


Não poderia deixar de falar de Meia Noite em Paris! Eu realmente acredito que foi esse filme um dos motivos da década de 20 estar tão em voga nas ultimas temporadas na moda, tanto nos desfiles, nas revistas, como nas ruas. Também,não é para mesmo, o filme é incrível, roteiro incrível, atores excelentes,figurino e cenários melhores ainda... E é em Paris, tudo de bom! Haha Não vitodos os filmes do Wood Allen, mas dos que eu já vi, para mim em Meia Noite Em Paris ele se superou, e claro, mantendo sua identidade.






Trailer do filme. Quem correr ainda pega o filme em algum cinema!



A Troca! Figurino impecável, lindo demais e que combinamuito com o ar dramático do filme. Além disso, Angelina Jolie maravilhosa (elafica linda em qualquer papel). Tem tanta foto com boa qualidade do filme nainternet que dá gosto de procurar, haha. Foi dirigido por Clint Eastwood, daiser uma obra prima.



A personagem tem todos elementos de moda dos anos 20: vestidos na canela,cabelo na nuca, o cloche (esse modelo de chapeu), o sapato boneca, a meia corde pele (porque apesar de mais curtos, as pernas ainda eram cobertinhas), obatom marcado e os braços cobertos.



Linda demais

E para acabar, o filme Bons Costumes. De verdade, o que eumais gosto nesse filme é o figurino – lindo demaaais -, eu não gostotanto da história... Vou parecer repetitiva, mas os atores desse filme estãoentre os meus preferidos, Colin Firth (amo), Christin Scott Thomas (amo),Jéssica Biel e Ben Barnes (graça).



A personagem da Jéssica Biel é a garota da cidade (e americana) que é levada para conhecer a família do marido que é bastante tradicional, mora num chateau (maravilhoso) no interior da Inglaterra e está em decadência financeira. O filme é divertido, vale a pena assistir!



São esses os filmes que lembrei (e gosto hehe) que retraram a década de 20!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os anos 20 por ai...

Desculpem a minha ausência de uma semana! É que semana passada eu só tinha um foco: conseguir meu ingresso para o Rock In Rio. E consegui no último momento, no dia do show! Além disso tive alguns afazeres da faculdade. Esse post me deu muito prazer de fazer, todos dão, mas como esse é sobre cinema e talz, gosto ainda mais. Vários filmes, novelas, teatros e muitos personagens são inspirados ou mesmo retratados nos anos 20. Fui lembrando de alguns e aqui estão eles.

O Cravo e a Rosa! Essa novela marcou minha infância, adorava a Catarina. A novela é de 2000, com Adriana Esteves e Edu Moscovis como protagonistas, não podia ser menos incrível. Acabei de descobri que a novela foi inspirada na peça do Shakespeare, A Megera Domada.

O figurino é anos 20, mas diverso entre os personagens. A Catarina (Adriana Esteves), por exemplo, é diferente da Bianca (Leandra Leal) - mais romântica, as cores das roupas são mais claras -, a Catarina é um personagem mais ousado, com mais acessórios de cabelo e cores mais fortes.

Devo dizer que não consegui encontrar boas fotos da novela, mas consegui algumas, e selecionei alguns videos.




Reparem na decoração da casa! E claro na roupa masculiníssima (isso existe?) da Catarina e o cabelo. Contrastando com a irmã, a personagem da Leandra Leal, bem feminina, com vestido exatamente do modelo dos anos 20.

Abertura da novela


De brinde, essa cena fofinha :)

Chocolate com Pimenta! Também é situada nos anos 20, também é uma historinha fofa de amor, e também tem um figurino lindo. Apesar de ser de 2003, passou há pouco tempo no Vale a pena ver de novo. Vejo o figurino como anos 20 adaptado ao Brasil, um clima mais quente, os vestidos tem mangas mais curtas, e as cores são claras.

Abertura da novela, Art Deco


Ana Francisca

Também, poucas fotos da novela.

Para terminar esse post, vou falar da personagem de Passione, a Melinda. Ela tinha muita referência dos Twienties, o cabelo marcante, que inclusive trouxe (junto com outras famosinhas, como Alexa Chung, Tammy Di Calafiori) o cabelo curto como tendencia para as brasileiras; a unha da personagem, que faz uma meia lua; e o batom vermelho forte.



Eu deveria ter falado de filmes nesse post também, mas achei que ia ficar muito grande e cansativo, então vou dividi-lo. Mas prometo posta-lo o mais breve possível, até porque já está até pronto :) Então, é isso.